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E muito daquilo com que me deparo evoca momentos muito especiais de meu passado... Este aqui, por exemplo, é um poema que fiz em esperanto na segunda metade de 2002, mais ou menos entre julho e setembro, pensando numa colega de escola por quem era apaixonado. O engraçado é que eu tinha 14 anos, e ela 11, e mais engraçado ainda é que nunca mostrei o poema a ninguém, nem a ela (a galera achava o esperanto coisa de doido)! A menina nunca me correspondeu, mas hoje me lembro com carinho de como eu era inocente em sentimentos.
Devo dizer que eu tinha começado a estudar esperanto há apenas dois anos, por isso o texto não está escrito no que geralmente se aceita como “gramaticalmente correto” entre os especialistas mais consultados. Além do poema em esperanto, coloquei um rascunho de tradução em português, mas nenhuma explicação pode expressar as minúcias de significado obtidas com certos recursos da língua. Outro lance cômico é que enquanto escrevia, imaginava uma melodia na minha cabeça, bem simples, mas infelizmente não tenho como a expressar aqui... Espero que vocês gostem!

Kanzono al amatino
Kiam mi rigardas vin Forte batas mia kor’ Pro la tipo de virin’ Pli valora ol la or’. Tiel ĉarma la vizaĝ’
La haŭto, blanka kiel lakto,
Al mi tuj donu varman kison
Vi, anĝelo de ĉielo,
Mildaj haroj sur la kapo:
Malpezajn okulojn vi havas,
Vin amindumi ja eterne
____________________ Canção para a amada
Quando eu olho você Meu coração bate forte Por causa do tipo de mulher Mais valiosa do que o ouro. O rosto tão encantador
A pele, branca como leite,
Me dê longo um beijo quente
Você, anjo do céu,
Meigos cabelos sobre a cabeça:
Você tem olhos leves,
Sim, namorá-la eternamente
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