Sadyr Zhaparov, presidente do Quirguistão – sabe onde fica? Não confunda com o Cazaquistão... –, parece não ver outros problemas mais urgentes pra resolver em seu país, e num arroubo bem boratiano típico de antiga república soviética centro-asiática, resolveu implicar com a bandeira nacional. Ele inventou que o “Sol” localizado no meio da flâmula parecia mais um girassol, que segundo suas palavras, na cultura quirguiz simboliza a servilidade e a inconstância...
Sim, pessoas. Com pretextos bem melhores, alguém poderia querer trocar a bandeira da Banânia, dizendo que tanto as cores quanto a forma foram herdadas do período imperial. Contudo, ninguém ousaria, pois ambos os aspectos se tornaram tal marca visual no exterior que começar do zero traria prejuízos incalculáveis. Mesmo assim, a proposta passou no Parlamento, com as devidas correções, e o que vocês veem acima é a nova versão aprovada. Abaixo, é o desenho usado desde 1992, pouco depois da independência:
Pra ter uma noção do inútil, veja o seguinte esquema, com a descrição em russo: 1) bandeira atual; 2) variante proposta pelos deputados; 3) variante elaborada com a participação do presidente; 4) variante mandada ao Parlamento.