segunda-feira, 13 de novembro de 2023

Macron faz papel de espantalho (1993)


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Achei este vídeo por acaso, por meio do Google Imagens, quando procurava outros tipos de fotos de Emmanuel Macron (não pelado, rs!). Infelizmente, ele não ficou conhecido no Brasil na época, mas os brasileiros, sobretudo aqueles mais afastados do liberalismo, podiam usá-lo pra fazer uma bela zoeira com o presidente da França, rs. No YouTube você pode ver o trecho selecionado do documentário, mas abaixo separei também apenas a parte em que Macron representa um espantalho no teatro, aos 15 anos de idade.

Por meio de duas reportagens em francês (2016) e em espanhol (2017) que traduzi e adaptei, seguem depois as explicações sobre as circunstâncias da filmagem e sobre o documentário maior em que ele foi revelado. Boa diversão!


Neste vídeo datado de 14 de maio de 1993, que foi incluído num documentário lançado em 21 de novembro de 2016, Emmanuel Macron, então com 15 anos, aparece com sua futura esposa, a professora de francês Brigitte Trogneux, quando ela também dava aulas de teatro à turma.

Estrelado no canal France 3, o documentário se chama Emmanuel Macron – A estratégia do meteoro, foi produzido por Béatrice Schönberg e apresentado pelo jornalista Pierre Hurel, quando Macron ainda era candidato à presidência. A peça de Macron vestido como um espantalho foi encenada no Liceu de Amiens, onde Brigitte e ele se conheceram. 24 anos mais velha do que seu aluno, a professora fazia todos os seus alunos encenarem.

O vídeo de Macron vestido de espantalho, porém, ficou mais famoso na internet em maio de 2017, mês da posse do presidente pra seu primeiro mandato. O excerto também é interessante porque mostra exatamente um momento em que Macron dá um beijo no rosto de Brigitte.

Segundo Macron, sua participação se deveu a ele ter proposto a Brigitte que criassem juntos um libreto pra uma peça de teatro, com o pretexto de passar mais tempo com ela (moleque sacana, rs). Com esse fim, o futuro casal se encontrava todas as sextas na casa dela, quando, segundo Macron escreve em seu livro Révolution, “nos tornamos inseparáveis e falávamos sobre tudo”.