Link curto para esta postagem: fishuk.cc/sanlorenzo
Numa zona quase desértica próxima ao Convento de San Carlos Borromeo, a canção começa com a saída do Sol (“Febo” – Phoebus, Apolo ou Helios, conforme a representação mitológica grega) e termina com o assassínio do granadeiro independentista Juan Bautista Cabral, que morreu com apenas 22 anos com o posto de sargento. Cabral tornou-se um herói nacional mitificado ao ter socorrido San Martín, cujo cavalo tinha caído durante o combate, que representou o “batismo de fogo” do Exército Argentino.
Esta obra se tornou uma das mais famosas da música militar, tanto que as tropas nazistas a tocaram quando invadiram Paris, em 1940, e anos depois o próprio general Eisenhower também a fez soar quando os aliados da Segunda Guerra aí entraram. As bandas militares do Brasil, Uruguai, Polônia e outros países incorporaram-na, inclusive, em seu repertório. Eu baixei o áudio deste vídeo, que tem também uma interessante montagem com figuras históricas e a letra em espanhol. Eu mesmo traduzi, legendei e montei o novo vídeo, tendo tirado a letra original e a informação histórica da Wikipédia em espanhol. Seguem abaixo a legendagem, o poema original e a tradução em português:
____________________
Febo asoma; ya sus rayos
iluminan el histórico convento; tras los muros, sordos ruidos oír se dejan de corceles y de acero. Son las huestes que prepara
Avanza el enemigo
Y nuestros granaderos,
Cabral, soldado heroico,
Y allí salvó su arrojo,
____________________ O Sol sobe; seus raios já clareiam o histórico convento; atrás dos muros, sons baixos de cavalo e espada se ouvem. São tropas que San Martín
O inimigo avança
E nossos granadeiros,
Cabral, soldado heroico,
E ali sua coragem salvou
|
