segunda-feira, 27 de maio de 2024

Xandão internacional pró “Pelé Stein”


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Calvície por calvície, parece que o ministro do STF Alexandre “Xandão” de Moraes encontrou seu “clone” em escala internacional e ONUsiana, embora ele seja mais claro e de origem anglo-paquistanesa. Karim Khan é desde 2021 o procurador do Tribunal Penal Internacional sediado em Haia, e sugeriu à corte (que ainda deve ratificá-la) a prisão de Vladimir Putin, Binyamin Netanyahu, Ismail Haniya e outros líderes da Rússia, de Israel e do Hamas por crimes de guerra. Nos dois últimos casos, os mais recentes, ambas as partes rejeitaram a equiparação uma à outra, mas apenas Jerusalém foi defendida por vários países ricos ocidentais. Porém, Khan disse que não está igualando pessoas ou instituições, e sim os alegados crimes cometidos.

Claro que Moraes, como juiz da corte suprema, tem o poder de mandar prender ou soltar pessoas, enquanto Khan apenas investigou e sugeriu que os juízes do TPI executassem os mandados na medida do possível. “Possível” porque, ao contrário do interior de um país, no cenário internacional os acusados só podem ser presos se entrarem num dos países cujo parlamento tenha ratificado a competência do tribunal, o que não é o caso nem de Israel, nem da Rússia e nem mesmo dos EUA. Em todo o caso, ambos os juristas estão amplamente execrados pelos defensores dos campos em questão, e sua visibilidade midiática pode os deixar ainda mais expostos ao hate.

Khan é filho de uma enfermeira inglesa e de um dermatologista nascido no que hoje paz parte do Paquistão. Pra pequena história, seu irmão Imran (não confundir com o ex-premiê paquistanês Imran Khan) foi deputado conservador na Câmara dos Comuns, mas foi cassado em 2022 após condenação por abuso sexual de menor.


Com todos os tropeços, Karim Khan tenta proteger as vidas dos civis árabes e israelenses que pouco ou nada têm a ver com essa guerra por poder e riquezas. Ele é, portanto, sensível a todos os jovens mais ou menos radicais que têm parado as universidades americanas e gritado pro mundo todo: Fri, fri, Pelé Stein! Fri, fri, Pelé Stein! (desculpem, essa foi horrível, rs). Mais conhecido como sogro do Maurício Manieri (e pra quem não conhece este, foi uma subcelebridade da música bananeira dos anos 90-2000), o judeu de origem franco-egípcia fez sucesso na segunda metade do século 20 gravando sucessos da música francesa, brasileira e hebraica, é ator e também atuou na novela global Esperança (2002-2003), uma cópia fracassada da Terra Nostra, como pai da Ana Paula Arósio.

Hoje só é visto participando de programas de auditório na Gazeta, Rede TV ou TV Aparecida que ninguém vê e cantando em bares e restaurantes frequentados pela nata desocupada da elite quatrocentona paulistana. Quando ele resolveu incorporar o finado Rei do Ludopédio, foi adotado pelos graduandos progressistas ocidentais e, na qualidade de lema bradado em toda parte, inspirou a proteção do Xandão internacional!




Nesta apresentação, Pelé Stein canta seu maior e único sucesso fonográfico, rs:




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