domingo, 5 de fevereiro de 2023

Crise dos coaches e dos bolsominions


Link curto pra esta publicação: fishuk.cc/pensamentos3

Nesta nova publicação extra com material aleatório e reflexões, decidi “hackear” um artigo da Folha de S. Paulo de forma diferente, ou seja, usando prints ao invés do texto copiado. Pra efeitos de facilitação da busca, ele se chama “Gracyanne para de malhar e Marie Kondo de organizar. É o fracasso dos influencers?”, escrito por Flávia Boggio e publicado no último dia 1.º de fevereiro. Subscrevo todas as suas observações, mas apenas acrescento: ela poderia ser mais sutil e usar a abreviação “K-gay” ou K mais o emoji com a bandeira do orgulho. E só fica claro como as pessoas de hoje, sobretudo adultos jovens, que não têm mais senso crítico nem sabem criar seus próprios valores, precisam de guias messiânicos não só pra dizerem o que devem ou não fazer, mas também pra terem a quem adular e até por quem brigar, numa sociedade sempre menos religiosa. No passado, função semelhante cumpriam os livros de “autoajuda”, que de “auto” não tinham nada, ou muito menos do que onde ele realmente funciona, ou seja, no Gnōthi seauton, o célebre... “Conheça a si mesmo”.









Falando em letras homoafetivas, poderíamos supor que BolsoGuedes, caso tivessem sido reeleitos, poderiam abrir aqui um Banco de Bosta Boston, de cuja moeda corrente o Mito seria um grande fornecedor, não só pelo orifício de baixo, mas, sobretudo, pelo de cima!


O Carnaval está chegando, portanto, se previnam!


Falando em “ré”, muito engraçada essa rivalidade entre o Ronaldo Fenômeno e o Craque Neto, que tá sempre ameaçando o camisa 9 de revelar “o que acontecia em Presidente Prudente”... Não sei se é porque vi o comentarista recentemente dando seus chiliques na Band, mas as duas recomendações apareceram lado a lado. E vejam a diferença na data em que foram carregadas!


Nas últimas semanas, o que realmente me impressionou foi o quanto “bombou” minha publicação sobre os bolsominions dando chilique e xingando policiais e jornalistas em Londres em pleno velório da rainha Elizabeth 2.ª, como se tivessem totalmente alheios ao motivo do ex ter viajado pra lá! Eles parecem apêndices do Capitão: não importa aonde e por que ele se desloque, eles vão atrás, como que grudados e carregados... Realmente uso a palavra “bombar” pras minhas publicações, porque acho que “viralizar” é um exagero, mesmo pros padrões desta pobre página, que já são bastante baixos. Não sei se blogs também funcionam no sistema de algoritmo, já que o Google sempre dava a dica de “publicar mais pra ter mais visualizações”, mas às vezes podem ser fatores externos “mecânicos”: alguém compartilhou pra uma grande audiência, o assunto do material tá em voga no momento, ele realmente agradou ao público que chegou aqui e, portanto, compartilhou com mais gente etc.


Sempre desconfie quando falarem de “ódio de esquerda” ou “foi o PT que começou a polarização, ou o nós contra eles”, ou simplesmente vire as costas e mande a pessoa ir praquele lugar. A extrema-direita brucutu jamais reagiu a alguma opressão ou necessidade pungente, e sim aproveitou a crise das esquerdas pra destilar todo seu preconceito e ódio mantido por muitos anos, talvez décadas. O Brasil é governado pela mesmo elite latifundária e seus descendentes desde sua formação como Estado, nunca houve a remota iminência de haver aqui um governo comunista nem sequer operário-camponês. Vejamos o primeiro caso: tudo bem que o moço escreve mal, mas me admira é que não tenha apanhado de nenhum dos atores... No segundo caso, a máscara caiu completamente. Mas pelo menos, a hora da diplomação serviu de refresco contra aqueles que ascenderam, mas de forma oportunista instrumentalizando o combate à corrupção, que não é partidária, mas sistêmica, rs.








Vera Magalhães combate “radicalismo” petista e leva do radicalismo bolsonarista