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segunda-feira, 26 de maio de 2025

Rolê aleatório Zelensky/Julio Iglesias


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Xameguinho Iglesias-Kobzon em Moscou, 2015, rs.


Se você pensa que já viu de tudo em matéria de “rolês aleatórios” (sobretudo envolvendo Ronaldinho Gaúcho ou algum ministro do STF), vai aqui mais um pro seu “currico”. Em 2013, Volodymyr Zelensky, então “apenas” um ator, diretor e humorista muito conhecido na Ucrânia e na Rússia (cujo idioma também é o seu materno), foi o apresentador da seção de convidados internacionais de um festival de novos talentos chamado em russo “Nóvaia volná” (Nova Onda), ou “New Wave” pro público internacional. De 2002 a 2014, organizado conjuntamente por russos e letões, era sediado na cidade letã de Jūrmala, mas a partir de edição de 2015, com intervalos, ocorreu em outras cidades da Rússia.

Como escrevi, o “New Wave” é focado na concorrência entre grupos e cantores em começo de carreira, mas há um dia reservado pra apresentações de artistas de renome, russos ou estrangeiros, como foi o caso de Julio Iglesias em 2013. Nos cortes que fiz, “Vladimir Zelenski” começa fazendo umas gracinhas na abertura (sem contar outras piadas ao longo do vídeo integral) e então apresenta o espanhol, cuja imagem demora um pouco pra aparecer, até que enfim ele saúda o público em seu peculiar inglês. Deixei toda a saudação do astro, mas cortei a parte da música, que inclui Caruso e Crazy, esta em dueto com Aleksandr Kogan, seu fã pessoal, ao piano. O hoje presidente da Ucrânia não aparece ao lado do inspirador dos “memes de julho”, mas subitamente sobe ao palco outra lenda, o russo Iosif Kobzon, que cumprimenta e ganha um beijo de Iglesias:



No vídeo do canal oficial do show, o momento da broderagem não fica claro, mas depois ambos aparecem lado a lado, sob os elogios do “palhaço narcômano” (como o chamam os putleristas), enquanto Iglesias diz que “adora” Kobzon. Os dois cantores já se encontraram outras vezes na Rússia, onde o próprio Iglesias se apresentava com frequência. Antes de morrer, contudo, o “Frank Sinatra soviético” era um admirador do Trombadinha de Leningrado, apoiou o começo de suas ações desestabilizadoras na Ucrânia (onde ele mesmo nasceu) e foi até cantar em territórios controlados por terroristas pró-Kremlin. Nos últimos anos, emprestou seu cabelo de boneco Playmobil à intepretação daquelas maceradas canções sobre a “Grande Guerra Patriótica” em eventos estritamente enquadrados pela ditadura.

Sobre o ator e cantor de Kryvy Rih, é curioso como até 2014 ele também era uma presença constante no showbiz russo, de forma que sua apresentação do especial de Ano Novo do Canal 1, junto com Maksim Galkin (com quem ele depois romperia), volta e meia vem à tona. O ponto mais curioso é a própria canção de abertura, em que Vladimir Soloviov (de preto), então um simples jornalista e hoje um dos propagandistas mais sujos da guerra, logo aparece dançando e fazendo um “v” com ambas as mãos. Com o roubo da Crimeia, Zelensky se confinou às fronteiras pátrias e lançou a série O servo do povo, que o tornou conhecido mundialmente ao interpretar um professor que se torna presidente da Ucrânia. A obra é basicamente uma crítica severa aos políticos e à oligarquia (geralmente as mesmas pessoas) do país, cujos laços umbilicais com Moscou, lembremos, nunca foram um segredo pra ninguém.

“No tempo que Dondon jogava no Andaraí, nossa vida era mais simples de viver...”



quinta-feira, 15 de maio de 2025

Bin Salman “se rende” ao YMCA


Endereço curto: fishuk.cc/mix-politica24



“Wilayage Beoble”!!!


Nada melhor do que esse assunto pra começar meu “Mix de política ao redor do mundo” número “24”, rs. No último dia 13 de maio, Donald Trump participou de um fórum de investimentos saudita-americano na presença do príncipe herdeiro Rei do Picadinho Mohammad bin Salman na capital da Arábia Saudita, Riad (que em inglês se costuma transcrever “Riyadh”), enquanto viajava pelos países do Golfo. Essa turnê está sendo vista como uma ruptura nos hábitos geopolíticos ianques, mesmo pro padrão MAGA, pois as viagens do hoteleiro falido pelo genérico “Oriente Médio” não podem dispensar uma parada no posto Frango Assado do evangelismo antissemita, que é o Israel do Bibi do Hamas.

Hamas com quem, aliás, Trump negociou diretamente a libertação de um soldado israelo-americano, dando um passa-moleque em sua marionete orelhuda. E pra coroar o tabefe, o Rei do Mundo se encontrou com o Joãozinho Xará, boneco da Turquia que derrubou a Girafa al-Asad, e retirou duma vez só todas as sanções contra a Síria! Resultado: o Tsahal se vingou metendo o louco em Gaza, sem autorização “de cima”, com a UE criticando e até Trump, pela primeira vez na história, “se preocupando com o destino dos palestinos”...

É verdade que os bombardeios israelenses enfraqueceram o último vizinho baathista, mas foi só chegar o governo ex-corno “ex-terrorista” que Jerusalém começou a azucrinar as colinas do Golã, tão cobiçadas quanto o Papa-Léguas pelo Coiote. O aparente enfoderamento do Fidel Castro jihadista (e é sintomático que seu apelido binladesco, “al-Jawlani”, signifique exatamente “vindo do Golã”) pelos Esteites deixou os “cyoneshtas” pê da vida, mas faz parte da ideologia que chamo de “dinheirista” do inquilino da Bely Dom: negócios, negócios, negócios... e se favorecerem a própria família (patrimonialismo bananeiro inédito no país), melhor ainda!

Mas do que mais gosto na geopolítica são situações ou entrevistas que podem virar memes mais ou menos inteligentes. O primeiro, obviamente, é a execução de YMCA no final do referido fórum, em que não só faltou apenas Trump e Bin Salman se atracarem como também boa parte da família real enforcadora saudita estava lá. Realmente, só quem queria “acabar com todas as guerras” pode realizar um feito de$$$es: veja que até um hóspede americano dá uma risadinha em certo ponto, rs.

Na verdade, considera-se que os dois tiranetes estejam até mais poderosos do que no período 2017-2021, e além de poderem definir juntos o cenário global (a começar pelos palestinos, que é a última das preocupações do Guardião das Duas Mesquitas), essa festa parece ter sido feita sob medida pro convidado norte-americano se sentir num comício próprio. Se você abrir o vídeo original, pode ver que a própria abertura conta com o “hino MAGA” I’m Proud to Be an American. E pra anedota: segundo o próprio Village People, seu hit mais famoso não é originalmente nem deve ser interpretado como um “hino gay”. Aham, Cláudia, senta lá...



Também circulou esses dias pelas redes, sobretudo pelo WhatsApp, esta montagem em IA (tá virando um perigo já!) que acredito ser, se não uma das maiores obras do século, pelo menos da época atual. Meu amigo e rei dos memes Raphael me mandou uma interpretação peculiar de Iarnuou We Are the World na voz dos principais chefes de Estado em exercício (spoiler: tem Milei, mas não tem Lula...).

Não sei quem foi que teve tempo e paciência pra desenhar os rostos e adaptar as vozes, e o pior, imitando os respectivos sotaques! Pena que não assinou, mas suspeito que tenha sido um francês, pois inseriu Jean-Luc Mélenchon e Marine Le Pen, duas nêmeses políticas que só têm importância dentro do país:


Nem parece que uma semana atrás, o mundo tava atemorizado com uma possível guerra entre duas potências nucleares: Índia (que já tá mandando brinquedinhos pra Lua, coisa que nem o petê fez) e Paquistão (que muitos até consideram um “Estado falido”). Foi só assinarem um “cessar-fogo” pra submergirem nas inacabáveis notícias sobre as viagens de Trump, mas antes os programas de geopolítica requentaram o alarmismo e as explicações históricas remontando a 1947.

Por exemplo, nesta entrevista de Mohammad Faisal, alto comissário do Paquistão no Reino Unido, ao programa The World with Yalda Hakim, ele critica os indianos por supostas violações do direito internacional. Expõe sua opinião usando o pronome “vocês” (you) como se estivesse falando diretamente aos vizinhos, mas quando percebe que pode ser mal interpretado, acaba se corrigindo e criando uma pérola poética: “Com ‘vocês’, quero dizer, você sabe, ‘eles’”, rs. Recorte inteiro ou quadrado, à sua escolha:






E antes de encerrar, uma rodada aleatória de arte anti-Putin que achei num grupo de WhatsApp do qual até já saí. Bom proveito:












Até a próxima, pessoal!


segunda-feira, 14 de abril de 2025

ESCÓRIA É O PETÊ!!! 🤬🤬🤬


Endereço curto: fishuk.cc/escoria


Após o ataque putinista à cidade ucraniana de Súmy e aparentemente sem qualquer valor estratégico, o qual matou dezenas de civis no meio da rua, Zelensky chamou a rúSSia de “escória imunda”. (Se ele se referia ao povo, ao país ou ao governo, é outra questão, mas uma miudeza inútil, dada a clareza sobre quem é o agressor.) Porém, um doente que realmente mereceria ser identificado e processado fez o comentário acima no G1, o qual denunciei devidamente e não sei se ainda se encontra lá.

Faço muitos paralelos entre os governos de Putler e Bibi do Hamas, mas aqui há diferenças claras. Primeiro, o comentário tem óbvio caráter antissemita, porque desde sempre, quem pede a “destruição de Israel” não está apenas criticando o governo da hora. Segundo, embora a ação do Tsahal esteja beirando a definição de jenossídeo, foram os bonecos iranianos que massacraram mais de 1,2 mil civis inocentes, muitos dos quais não israelenses, o que não é o caso ucraniano, por mais que queiram ligar com uma “ação da OTAN” abstrata e inexplicável. Além disso, já há contestações até dentro do exército sobre como a operação está sendo conduzida, e diariamente ocorrem protestos contra o premiê nas maiores cidades; tente simplesmente imaginar isso em Moscou. E terceiro, os judeus são perseguidos praticamente desde a Antiguidade, com grandes ondas desde a Idade Média, culminando no Holocausto e, mais recentemente, nas ditaduras árabes que liberam abertamente a retórica antissemita entre a população. Isso não justifica, repito, as ações deste governo, sobretudo de sua ala mais extremista comandada por Itamar Ben Gvir, mas os “amticyoneshtas” de butique parecem abstrair os dois últimos milênios...

Abaixo, mais uma continuidade desse raciocínio tosco. Considerando o apelido que a criatura usa, não tem como não fazer a ligação: a linha oficial do petê, carimbada pela extremista Gleisi Hoffmann e espalhada redes afora com a anuência de um inquilino do Planalto com abissal falta de erudição e de vontade de aprender, é a incoerência sobre os palestinos (que são as vítimas) e a Ucrânia (que é a “provocadora”) e sobre democracia (que pode aqui) e ditadura (que pode acolá). É a linha que invisibiliza os democratas judeus e descendentes de ucranianos dentro de um partido, de resto, com uma história longa, combativa e plural. É dessa diplomacia executada por Mauro Vieira e seu ventríloquo Celso Amorim que tenho ódio, repúdio e nojo: não agem por “pragmatismo econômico”, mas por cumplicidade ideológica e ignorância histórico-cultural mesmo.


Felizmente (ou não...), a escrotice não é privilégio dos defensores de autocracias anti-EUA:


quinta-feira, 10 de abril de 2025

Noite belarussa e outros aleatórios


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Pra quem está em São Paulo capital ou arredores, deixo este convite com antecipação. Não sei se posso aparecer, morando no interior do estado, mas por favor, prestigiem, pois uma amiga minha belarussa, que me fez o convite, vai estar lá tocando sanfona!


Se você também quiser fazer seu próprio meme Fight Like a Masoud, Dudayev, Syrskyy, fique à vontade! A borda branca inferior é pra cortar a marca d’água do gerador online, caso você prefira.



Um amigo meu imaginou usando o IA como seria uma possível conversação de paz entre Putin e Zelensky, “os dois Valdemar”. Imaginou também que um estaria mandando o outro tomar primeiro a xícara de chá, rs!


Fonte: canal Nova Lectio, que provavelmente tirou de um terceiro lugar!




segunda-feira, 31 de março de 2025

O saco do Trump e o saco do Lula


Endereço curto: fishuk.cc/mix-politica22

Este é Edmir Chedid, atual prefeito de Bragança Paulista e herdeiro mais velho (?) da dinastia “Abi Chedid”, que manda no Linguicistão desde que Hafiz Abi Chedid, seu avô e pai do ex-prefeito Jesus Chedid, também tinha sido prefeito da cidade. Quem conhece o mundo dos cartolas do futebol, também vai se lembrar do nome de Nabi Abi Chedid, irmão de Jesus Chedid.

Recentemente, abriu-se uma guerra política, porque pra pôr mais dinheiro em caixa, Edmir tentou executar uma correção na cobrança do IPTU (pra quem não é do Brasil, trata-se do imposto – entre infinitos... – sobre casas e terrenos) que isentaria mais da metade dos pagantes, os mais pobres, e aumentaria consideravelmente o dos mais ricos, muitos deles moradores de condomínios fechados. Curiosamente, sob a gestão anterior (de Amauri Sodré, vice de Jesus, que morreu em 2022...), os vereadores, muitos dos quais reeleitos no ano passado, aprovaram a medida, mas agora resolveram bloquear, alegando que “não tinham entendido alguns pontos”. Vê se pode...

Populismo que isso chama, né? Sem julgar aqui a validade da medida (contra a qual já foi impetrada uma caralhada de processos, a maioria indeferida pela Justiça), um vizinho meu colocou (se também não inventou) no grupo esta figurinha que dispensa explicações. Aqui em casa, o apelidamos justamente de “Prefeitura”, porque sempre que a infraestrutura aqui vem à baila nas conversas da turma da sinuca, ele vive falando que é de competência da prefeitura, embora seja um loteamento privado. Pois é, e eis que o “Prefeitura” fica postando figurinha com a cara do prefeito, só pra fazer piada em qualquer ocasião, rs.

Mudando de assunto, vamos pra algumas coisas que andei achando por aí semana passada e algumas reflexões que fiz sobre a atualidade:















Inusitada notícia velha (se é que assim podemos chamar, pelo tamanho) que achei por acaso no Völkischer Beobachter curitibano, bem antes dele se tornar isso aí. Nota: a invasão ruSSa à Geórgia “só” ocorreria em 2008, rs.


Caramba, o youtuber faz uma baita pesquisa pra comentar os protestos recentes no Peru na Turquia e consegue trocar a sigla do Partido dos Trabalhadores do Curdistão, não posso acreditar!!!

E bora comemorar o fim de mais um mês desse 2025, rs:


domingo, 9 de março de 2025

Guerra do bunézim no Intercâmbiostão


Endereço curto: fishuk.cc/mix-politica21


Se você achou que depois da invasão genocida putinista à Ucrânia os restaurantes bananeiros iam deixar de servir estrogonofe, se enganou! Mas depois que o Tio Patinhas falou que queria anexar o Cana-dá (aham, e nóis vai anexar os “territórios historicamente brasileiros” da Guiana Francesa e da Cisplatina do Uruguai, e de quebra devolver o Acre pros bolivianos...) e transformar Justin Bieber no governador “Boa Ideia” 51, a sucessão de vergonhas alheias tem novamente rodado as redes sociais nos últimos dias.

O café “americano” (por que esse maldito nome?), por exemplo, tá sendo vendido no EUA do Norte como “canadiano”, ou seja, do nada começaram a falar a interlíngua da IALA... Mas o pior de tudo é que, assim como aconteceu umas semanas atrás no Fazendão (e, como tudo o que começa pelo Équis, flopou), a “guerra dos bunézim” chegou ao Intercâmbiostão. Até Ary Toledo entrou na moda e, direto do Inferno Além, nos mandou essa foto dizendo que não querem vender o país. A frase me lembra um rock nassionau dos anos 90, que eu vivia escutando no rádio e em que diziam que “Esse imóvel tá pra alugar”, em alusão a nossas dívidas com o FMI. Só uma lembrança, sem piada de impacto pra arrematar o parágrafo!

Esta publicação foi patrocinada por alguém que fez sucesso tendo a chance de ir e voltar beeeem antes da futura anexação:


Mas o que também achei engraçado nessa semana geopolítica revolucionária foi o encontro de Carnaval no Salão Anal entre os dois chefdistado que não preciso apresentar. Mais exatamente, a miniatura que, um tanto em tom de trolagem, o canal oficial da Bely Dom resolveu colocar, como que querendo dizer: “Tava tudo indo tão bem aquele dia... Olha os rostinhos deles, rs.” Até que o Bubba do Meio-Oeste resolveu chutar o pau da barraca e arrastar o “Pitinhaaaas!” pro meio do chilique:


Pra quem aguentou pelo menos parte do Discurso do Estado da Desunião outro dia: agora o senador Al Green ganhou mais um fã, tem todo meu respeito por chamar as coisas pelo nome!


“Ipocrezia” nossa de cada dia:


Se você é um bananeiro viciado em Équis e tem inflúenci ou político de estimação, deve conhecer o nome de Valentína Tereshkóva por causa da treta do Sérgio “Gordão dos Foguetes” Sacani com o governo federal gerada um tempo atrás por um mero selo comemorativo. A primeira bostonauta mulher do sexo feminino jogada pro espaço pela dentadura debochevique foi retratada no aparato filatélico como uma jovem afrodescendente, embora uma simples busca no Gúgou a revele na época tipo uma diretora tirana qualquer de escola pública sudestina com mais laquê na peruca que Margaret Thatcher.

Porém, poucos no Çu Grobá sabem que a corrupção generalizada da renda do petróleo também lhe ia permitir aumentar ainda mais seu laquê, proporcionar a feitura de um caminho de cal bem no topo, transformá-la num quase cosplay do Walter “Ligue Djá” Mercado e lhe dar uma vaga de dePUTAda no parlamento, donde ela não tira seu traseiro galático há anos. Seu feito mais conhecido? Propor descaradamente a “emenda” constitucional que zerava a contagem e, ainda por cima, aumentava o tamanho dos “mandatos” de Putler à frente do Khuilostão! E assim foi feito...

Curiosamente, Steve Bannon, hoje um pouco “na retreta” e pra quem ainda não inventei um pilhidinho sem graça, fez a mesma proposta na última edição da (segundo Macron) “Internacional Reacionária”, mas relacionada ao Imperador do Mundo. No Zesteite, desde 1945, ao contrário da Lulândia, você só pode ter dois mandatos presidenciais, ainda que não consecutivos, enquanto aqui só pode haver dois consecutivos, mas nada impede que o corno tente outra vez (ou até duas em sucessão!) após alguns anos. O caso da Jararaca é inédito na história nassionau, e é duplamente um tiro no pé da aceitação pelo sociólogo boca-mole da sugestão de se reeleger só pra “evitar o petê”. Primeiro, porque seu segundo mandato foi um lixo e só acelerou a vinda da Estrela Vermelha, e segundo, porque sem outras restrições, o nonidáctilo obteve uma terceira chance e está nos aterrorizando com a possibilidade de tentar uma quarta.

O problema é que os dois “Tô de volta” (mais parecidos na verdade com um “Ainda estou aqui”) tão dobrando o cabo da Boa Esperança e revelando senilidade, portanto, nem imagino as duas múmias indefinidamente assentadas em seus penicos. Direto ao assunto, Bannon quer tirar toda restrição existente na jurássica Constituição sul-canadense do século 18. Assim, ele se iguala à putinauta não só na peruca volumosa, mas também na entronização de “monarcas republicanos” (vulgo ditadores):


Após longa exploração arqueológica, descobri qual era o programa de TV preferido de Michael Jackson, exibido pela Grobe em 2003-2004 (não, não era o Criança Esperança, ao contrário do que dizia a Marília Gabriherpes do Pânico na TV, rs):


Aliás, boa semana e um tchauzinho proceis!

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025

O Brasil contra a invasão da Ucrânia


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E hoje se completam os três anos redondos da invasão em larga escala da Rússia imperialista de Vladimir Putin à Ucrânia independente, mesmo que em desenvolvimento arrastado, comandada pelo presidente eleito (a democracia dá o direito de errar, né?) Volodymyr Zelensky. Não é segredo pra quem entende do assunto que a guerra não começou em 2022, mas em fevereiro-março de 2014, quando Moscou tomou ilegalmente a península da Crimeia e infiltrou a região do Donbás com o restolho militar disfarçado de “separatistas”.

Os ignorantes do wishful thinking (vou poupar aqui os que são sabidamente pagos) quiseram acreditar na narrativa do “golpe” que derrubou um Víktor Ianukóvych, na verdade, fugido de suas responsabilidades, sobretudo após ter nas costas vários processos por corrupção e, desde o fim de 2013, mais de 100 manifestantes pacíficos mortos na Praça da Independência de Kiev Kyiv. Mas a vergonha de estarem do lado errado da história é tamanha que passaram a apoiar um ditador que mentia abertamente: dizia não haver soldados russos no Donbás, quando eles já tinham se espalhado e estavam reprimindo manifestantes anti-Rússia.

Além disso, o próprio roubo da Crimeia constituiu uma violação de todos os tratados assinados entre a Rússia e a Ucrânia que previam a inviolabilidade territorial desta, mesmo disfarçada com esses argumentos ridículos de “historicamente russa” (após séculos de genocídio e deportações dos tártaros locais, claro), de “erro de Khruschov” e blábláblá. São a segunda mentira pra que alguns “especialistas” bananeiros passam pano. E a terceira, ligada a esta, é a da própria invasão, que também se encobriu de declarações negando qualquer intenção de a perpetrar (quando a decisão, de fato, já tinha sido tomada no ano anterior).

Não adianta dizer que “Putin é de extrema-direita”, “Putin não é comunista” ou “a OTAN é um perigo pior” (pra países que viveram deportações massivas e supressão da própria cultura nos tempos da URSS?...). Sim, esse pessoal que se diz “pela paz”, “contra os dois lados” ou “anti-imperialismo” ocidental não faz outra coisa senão legitimar alguém que mentiu o tempo todo sobre o que iria ou não fazer. Legitimar a pior guerra do século 21, iniciada unilateralmente por um paranoico xenofóbico e convenientemente encoberta pela “militância” com o conflito (não menos sangrento e desigual) nos territórios palestinos! Comunistas, parem de se iludir: a questão não é “defender o proletariado de ambos os países”, mas simplesmente a sobrevivência de um povo inteiro e a abolição da escravidão dos vários povos, inclusive os russos comuns, que vivem no GULAG “federativo”!

Dito isso – e eu nem queria me estender na análise da guerra –, trago finalmente alguns vídeos (e a foto lá em cima) dos atos no último domingo, 23, lembrando os três anos da agressão putinista, passados por meu amigo Claudio. Os primeiros são na Paróquia São Josafat de Prudentópolis, PR, onde se exerce o rito greco-católico ucraniano, e os segundos são na Avenida Paulista, em São Paulo capital, que mereciam juntar bem mais pessoas (e bem menos passantes idiotas provocando!) mesmo sem ser em local de grande comunidade étnica.

Se me forem sendo passados mais vídeos e fotos, vou os colocando aqui. Os mais novos são de Salvador, BA, dia 24 (reconhece aqueles bonecos? Rs):










Hino Nacional da Ucrânia (os próximos dois):





Avenida Paulista:











Salvador:




sábado, 22 de fevereiro de 2025

Atos sobre os 3 anos da invasão


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Como disse minha amiga belarussa, que fez esta maravilhosa arte e vai participar das manifestações contra a invasão da Ucrânia em Salvador nesta virada de semana, “vamos sambar na cara desses ditadores”, rs. Por isso, começo com as coordenadas do ato na capital baiana, e seguem outros pelo Brasil, começando por São Paulo capital, cedidos por meu amigo Claudio. Aos dois, agradeço por toda informação, pois agora ela está centralizada pra quem deseja se informar e pra quem deseja informar os companheiros.

Sei que infelizmente muitas dessas manifestações estão juntando cada vez menos gente, mas a meu ver, mais importante é ser poucos, mas seguir falando e sendo vistos, do que silenciar e dar a impressão que acabou tudo. Se puder, compartilhe esta publicação, não por mim, mas por todos nós. Tanto mais que o fascista da White Power House, cuja cachola é imprevisível, está (por enquanto...) ameaçando pôr tudo a perder!