sábado, 11 de fevereiro de 2023

Nós, condenados à conexão perpétua?


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Às vezes eu reclamo dos assuntos e da linguagem da Folha de S. Paulo, mas sou fascinado pelo estudo dos efeitos colaterais das novas tecnologias, sobretudo os smartphones e as mídias sociais, porque embora hoje eu não tenha nenhuma dessas redes da moda (exceto WhatsApp) nem use demais o celular, já tive ansiedade por problemas ao me relacionar nesses espaços... Então pra mim não só é uma terapia ativa (e manter esta página já é por si uma terapia e uma forma de canalizar energias), mas também uma forma de conscientizar muita gente que, infelizmente, ainda está sufocada nesse universo. Tanto mais, inclusive, que boa parte do conteúdo de utilidade pública da Folha é pago, então eu burlo ao menos o essencial do texto por meio deste serviço e republico como uma mensagem a quem me segue.

Novamente usando a técnica do print de tela sem copiar as palavras, apresento aqui um texto de Mateus Camillo, lançado com o título “Internet móvel e smartphones nos condenam à conexão perpétua, diz pesquisadora”, mas também localizável como “Veja 20 dicas para se desconectar das redes sociais”. As apresentações sensacionalistas sempre fazem pensar que os comentaristas recomendam o total apagamento dos espaços virtuais, mas como o próprio Jaron Lanier aconselha em seu célebre livro, não são nossos consumos que devem mudar, mas a atitude perante eles. Ou seja, eles sempre dizem que se quisermos manter as redes, mas adotando uma postura saudável pra com elas, nenhum problema. No meu caso específico é que achei mais saudável e satisfatório ter poucas ou nenhuma rede. E algumas dessas dicas, de fato, eu já sigo faz tempo, sem perceber, rs.













Adendo (13/2/2023): estas duas reportagens de Marina Pagno e um vídeo baseado no mesmo material, publicados hoje pelo G1, são de útil consulta pra quem se interessa pelo assunto, sobretudo pelo vício em redes sociais e suas notificações e curtidas “Prozac”:

Celular é o novo cigarro: como o cérebro reage às notificações de apps e por que elas viciam tanto

FOMO: saiba mais sobre a síndrome do medo de ficar de fora (principalmente do mundo digital)

VÍDEO: Entenda por que as notificações do celular viciam o cérebro